quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Notícias da Semana.

Hoje estou postando algumas das principais notícias da semana,  retiradas do site http://g1.globo.com/.

 

Tartaruga machucada se movimenta com ajuda de rodinhas

Cortador de grama deixou a fêmea machucada há dois meses.
Réptil foi tratado no Wildlife Hospital na cidade de Tel Aviv, em Israel.

A tartaruga na foto divulgada nesta quarta-feira (5) se movimenta com auxílio de rodinhas, após ser machucada por um cortador de grama há dois meses. O réptil recebeu a 'ajuda' no Wildlife Hospital no safári Ramat Gan, próximo à cidade de Tel Aviv, em Israel. O casco e a coluna vertebral foram danificados, deixando o animal sem condições de mexer as patas traseiras. As rodas ergueram o corpo da tartaruga, evitando o contato do casco com o solo, e permitiram que ela pudesse se locomover de novo. (Foto: Nir Elias / Reuters)                          

 

 

Medidas para cortar custos levaram a vazamento no Golfo, diz comissão

Segundo relatório, acidentes similares podem ocorrer novamente se o governo não promover mudanças.

 

A comissão responsável por investigar o vazamento de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, divulgou nesta quarta-feira (5) que o desastre foi causado por decisões arriscadas, cujo objetivo era reduzir gastos.
Formado por autoridades americanas, o grupo alertou que acidentes similares podem acontecer novamente, caso não sejam feitas reformas significativas na legislação e nos procedimentos.
Em seu relatório final, a comissão culpou a má administração da BP e de outras empresas responsáveis pela plataforma Deepwater Horizon.
Por meio de um comunicado, a petroleira informou que estava trabalhando com os órgãos reguladores para garantir que as lições aprendidas com o vazamento levem a melhorias na exploração de petróleo.
Com a explosão na plataforma Deepwater Horizon, ocorrida em abril, 11 funcionários morreram e milhões de barris de petróleo vazaram no mar durante meses, causando a maior tragédia ambiental da história dos Estados Unidos.
Críticas ao governo
Além da BP, o relatório também culpa a Transocean e a Halliburton, responsáveis pela vedação do poço onde houve a explosão.
A comissão também criticou o governo por não supervisionar adequadamente as operações na plataforma, além de não criar uma legislação satisfatória para regular esse tipo de atividade.
'Propositais ou não, muitas das decisões da BP, Halliburton e Transocean que elevaram o risco de o poço explodir claramente foram tomadas para economizar dinheiro e tempo', afirma o relatório.
'A BP não tinha o controle adequado do lugar para garantir que decisões-chave, tomadas nos meses anteriores ao acidente, eram seguras da perspectiva da engenharia.'
O ex-governador da Flórida e um dos responsáveis pela comissão, Bob Graham, disse que as investigações mostraram que a explosão era evitável.
'Esse desastre não teria ocorrido se as empresas envolvidas tivessem comprometidas, em primeiro lugar, com a segurança.'




Sapo de quase dois quilos é atração em zoológico na Alemanha

Animais do local em Hannover são inventariados no 1º mês do ano.
Gênero do anfíbio é comum na fauna brasileira.

 

O sapo Agathe, do gênero 'Bufo', senta em uma balança de brinquedo no zoológico de Hannover, na Alemanha, em foto divulgada nesta quarta-feira (5). Sapos-cururu são comuns na fauna brasileira, medindo geralmente entre 10 cm e 15 cm. No caso de Agathe, o peso impressiona mais: 1,85 kg. Os animais do local, um dos mais famosos parques do mundo, são contados, medidos e pesados no começo de todos os anos para acompanhamento da saúde. (Foto: Holger Hollemann / AFP Photo)

 

 

 

Tartarugas-de-couro fazem travessia transoceânica, afirmam cientistas

Movimento em busca de comida acontece antes da época de procriação.
Espécie é uma das mais antigas do mundo.

 

Equipamentos de rastreamento via satélite lançaram luz sobre uma impressionante odisseia transatlântica realizada pela tartaruga-de-couro, uma das mais antigas espécies do mundo, que se lança em uma corrida alimentar antes de procriar, disseram cientistas nesta quarta-feira (5).
Biólogos da Universidade de Exeter, no sudoeste da Inglaterra, instalaram minúsculos rastreadores em 25 tartarugas fêmeas em suas áreas de procriação no Gabão, centro-oeste da África, e monitoraram seus movimentos nos cinco anos seguintes.

Praias do Atlântico Sul são locais nos quais tartarugas-de-couro costumam estar. (Foto: Matthew Witt)

 

Três rotas migratórias emergiram à medida que as tartarugas se dirigiam a águas repletas de comida no Atlântico, construindo reservas nos próximos dois a cinco anos antes de retornar ao Gabão para se reproduzir, afirmaram.
Uma das rotas levou a uma zona circular no meio do Atlântico, entre a África central e o Brasil, e outra rota foi registrada bem mais ao sul, além do Cabo da Boa Esperança. Uma terceira cruza, reto como uma flecha, o Atlântico até a costa da América do Sul, uma travessia oceânica de 7.563 quilômetros.
"Apesar da pesquisa extensiva realizada sobre as tartarugas-de-couro, ninguém tinha certeza até agora sobre as jornadas que fazem no Atlântico sul", disse Matthew Witt, do Centro de Ecologia e Conservação da universidade britânica. "O que demonstramos é que há três rotas migratórias claras quando elas retornam para seus locais de alimentação, após o acasalamento no Gabão, embora o número de indivíduos que adota cada estratégia varie a cada ano. Nós não sabemos o que influencia esta escolha ainda, mas sabemos que há jornadas realmente consideráveis."
As descobertas, publicadas na "Proceedings B", revista da Real Sociedade britânica, demonstraram que as tartarugas também podem cruzar rotas usadas por traineiras. Estas são embarcações que lançam no mar um rastro de anzóis para pegar peixes, mas que acabam capturando acidentalmente tartarugas e albatrozes.
"Todas as rotas que identificamos levam as tartarugas de couro por áreas sensíveis para a indústria de pesca", disse o colega de Witt, Brendan Godley. "Conhecer as rotas também nos ajudou a identificar pelo menos 11 países que devem estar envolvidos em esforços de preservação, bem como aqueles com frotas de pesca de longa distância."
As tartarugas-de-couro são a maior espécie, a que viaja mais longe e mergulha mais fundo entre todas as existentes no planeta, alcançando dois metros de comprimento e pesando acima de 900 quilos.
A população do réptil se manteve relativamente estável no Atlântico, mas declinou de forma alarmante no Pacífico, o que tem sido atribuído à captura acidental por traineiras e à perda de áreas de procriação devido à ocupação costeira.


 

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